Nesta segunda e terça-feira, dias 23 e 24, o Colégio Guairacá se transformou em um centro de descobertas, inovações e aprendizado durante sua Feira de Ciências (FECIG). O evento, realizado no ginásio poliesportivo da instituição, abriu as portas não apenas para os alunos, mas também para familiares e escolas convidadas.
Alunos de diferentes séries apresentaram projetos notáveis, explorando uma ampla gama de temáticas. Desde pontes de palitos a motores a combustão, passando por indicadores de pH com suco de repolho roxo e a evolução dos aparelhos reprodutores de áudio, a diversidade de assuntos revelou a riqueza do pensamento criativo e científico dos estudantes.
Um dos projetos notáveis foi o ‘Tubo de Rubens’, elaborado pelos alunos do 1º e 2º ano. Christian Cerconde, um dos participantes, explicou porque investiram no projeto. “A questão das ondas sonoras e do som está no nosso dia a dia. Então qualquer tipo de som, uma palma, uma voz, tudo que estou falando agora, inclusive, está emitindo ondas sonoras. O Tubo de Rubens é um aparelho que usamos para compreender como as ondas sonoras funcionam”.
Um tanto animado com o resultado do trabalho, Murilo Mendes Santana explicou como funciona. “Esse é um aparato que nos permite visualizar as ondas sonoras por meio do fogo. Essas ondas, que experienciamos no dia a dia, como minha voz, um apito ou o som de uma palma batida, são demonstradas por meio do nosso trabalho com fogo. A frequência de ressonância é determinada pelo tamanho do tubo, e nosso tubo tem 2m de comprimento e 179 furos. Fazendo cálculos matemáticos, encontramos a frequência correta para que os picos e vales fiquem coerentes”.
Outro projeto que chamou a atenção na FECIG foi o ‘Fogo Invisível’, realizado por Nicole de Andrade Terres e Rafaella Augustinhaki, do 1º ano. Rafaela destacou a importância do projeto, especialmente durante a pandemia. “Muitas pessoas usavam álcool em gel para higienizar as mãos e, ao entrar em contato com o fogo do fogão, ocorria a combustão, às vezes levando a explosões e acidentes. Muitas pessoas não sabiam disso, o que resultou em incêndios em casas e lesões graves”. Nicole explicou sobre a pesquisa que fizeram. “Usamos álcool em gel a 80%, mas 70% também funciona, e durante a combustão, não há produção de fuligem. A coloração amarelada que se vê vem do processo de combustão”.